Page 66 - Latinaero_magazine_issue_02_March_2012

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Latin
aero
magazine
Número 2 - 2012
NATO nations have paid, since 2002 in Iraq
and Afghanistan, a heavy toll to the insur-
gents, while furthermore operations over
Libya have proved the value of the dife-
rent EW systems developed by the Euro-
pean industry for their current generation
aircraft; fxed-wing and rotorcraft alike.
The coming of DIRCM systems
In the present day combat theatre, if
adequate IR fares are enough to protect
against evolved seekers, new inventions
are now being conceived to deceive new
generation shoulder-launched IR missiles.
Especially with the later seekers, dubbed
SG4 by NATO, now able to discriminate
easily between jet pipes and faming de-
coys. This aptitude was well demonstrated
in a confdential video shown to NATO-
screened defense media in Cazaux by
engineer Isabelle Lecuyer, the woman in
charge of aircraft self-protection systems
with DGA, the French Military Procure-
ment Agency. In this dramatic short video,
a Mirage 2000 dropping traditional fares
could not succeed in evading the “lock-
on” of a late generation IR tracker now
being developed by MBDA. Thus giving
the sword a clean edge over the shield…
Luckily this was only a simulation!
New counter-measures are being de-
signed in order to protect aircraft further
against Manpads. Among the most pro-
mising is the Directional IR Counter-Mea-
sure system (DIRCM), a system nowadays
principally produced by Northrop Grum-
man, ITT Corporation and BAE Systems in
the USA, and by Elbit and Rafael in Israel.
Thales, Terma, Saab, Selex Galileo and In-
dra in Europe are also working on new
DIRCMs, as is the very proactive Russian
industry. But it should be stressed that this
technology remains high-priced and far
from being totally mature even today. Fur-
ther developments will be needed before
such systems are felded in great numbers.
In 2011, European manufacturers of
electronic warfare equipments took good
advantage of Embow XIII to test current –
as well as prototypes of future EW systems
– during some 100 “live fring” sorties from
Cazaux AB performed over the DGA Bis-
carosse test site and its extensive network
of radars and trajectography equipment.
This was particularly the case this year for
EADS Cassidian and the Spanish company
TECNOLOGIA MI L I TAR
Esta foto de um bombardeiro Tu-160
"Blackjack" da força aérea russa (BBC Россия)
mostra as muitas caixas do dispensador sob a
cauda que pode acomodar mais de 300 flares
infravermelhos ou cartuchos eletromagnéticos.
This close-up photo of a Russian Air Force
VVS (BBC Россия) Tu-160 “Blackjack” shows
the many dispenser boxes arranged under the
tail which can accomodate over 300 flares or
magnetic decoys. © Ph. Wodka-Gallien
A chegado dos sistemas DIRCM
No teatro de combate atual, se fares IR
adequados são sufcientes para proteger
contra buscadores evoluídos, novas in-
venções estão sendo concebidas para
enganar a nova geração mísseis IR lan-
çados do ombro. Especialmente com os
últimos buscadores, apelidados de SG4
pela OTAN, agora capazes de discriminar
facilmente entre os tubos de jato e cha-
marizes incandescentes. Esta aptidão foi
bem demonstrada em um vídeo conf-
dencial mostrado a um seleto grupo de
jornalistas de defesa em Cazaux pela
engenheira Isabelle Lécuyer, a mulher
encarregada pelos sistemas de auto-pro-
tecao de aeronaves da DGA, a agencia
de aquisições militares francesa. Neste
dramático e curto video, umMirage 2000
lançando fares tradicionais não teve
sucesso ao tentar evadir-se do "lock" do
buscador IR de última geração que atual-
mente é desenvolvido pela MBDA. Assim,
dando à espada uma clara vantagem
sobre o escudo… Felizmente se tratava
apenas de uma simulação !
No entanto, novas contra-medidas es-
tão sendo projetados para estender ain-
da mais a proteção das aeronaves contra
os Manpads. Entre os mais promissores
está o Directional Infrared Counter-Mea-
sure system (DIRCM), um sistema pro-
duzido hoje em dia principalmente pela
Northrop Grumman, ITT Corporation e
BAE Systems nos EUA, e pela Elbit e Ra-
fael em Israel. Thales, Terma, Saab, Selex
Galileo e Indra na Europa também es-
tão trabalhando em novos DIRCMs, as-
sim como a bastante pró-ativa indústria
da Rússia. Porém, convém salientar que
esta tecnologia continua cara e longe de
ser totalmente madura nos dias atuais,
e desenvolvimentos futuros serão ne-
cessários antes que tais sistemas possam
ser utilizados em grande número.
Em 2011, os fabricantes europeus de
equipamentos de guerra eletrônica se
aproveitaram bem da Embow XIII para
testar os atuais - bem como também os
protótipos de futuros sistemas de EW
– durante cerca de 100 sortidas de "dis-
paros" a partir da base aérea de Cazaux,
realizada sobre a área de testes da DGA
em Biscarosse, usando sua extensa rede
de radares e equipamentos de trajeto-
grafa. Este foi particularmente o caso da
guiados por infravermelho, de Manpads
básicos a sistemas superfcie-ar de curto
alcance (SHORADS) mais avançados.
Com duração de 4 semanas, de 18 se-
tembro ao 12 outubro, o Embow XIII co-
locou uma forte prioridade sobre como
melhorar ou otimizar os sistemas de au-
to-proteção dos aviões da OTAN: caças,
aeronaves de transporte e também he-
licópteros. A verdade é que, aviões e he-
licópteros dos EUA e de outras nações da
OTAN tem pago, desde 2002 no Iraque e
no Afeganistão, um pesado tributo aos
insurgentes, enquanto as operações aé-
reas sobre a Líbia provaram em combate
o valor dos diferentes sistemas de EW de-
senvolvidos pela indústria europeia para
suas aeronaves.