Page 11 - Latinaero_magazine_issue_02_March_2012

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Number 2 - 2012
Uma nova tendência: no
Iraque e no Afeganistão, mesmo
simples armas como o RPG-7
contribuíram para destruir
helicópteros em voo.
A new trend: in Iraq and Afgha-
nistan, even simple weapons
like the RPG-7 have contributed
to downing helicopters.
© US
Army
from seeker to seeker, but the principle remains the same. By
modulating the signal, the steering logic can tell where the IR
source of energy is, relative to the missile direction of fight.
All frst generation (1G) seekers from the 1960s work that way.
In more recent designs (2G), those from the 1970s, the missile
optics will rotate and a rotating image is projected on a sta-
tionary reticule (a mode called conical scan) or stationary set
of det­ectors which generates a pulsed signal which is then
processed by the tracking logic.
Most shoulder launched systems (or Manpads) from the
past century use this type of seeker, as do many short-range
air defence systems and air-to-air missiles (for example the
ubiquitous Raytheon AIM-9L, Vympel R-73/AA-11 “Archer” or
the MBDA Magic 2). Still these missiles can be lured by ade-
quate IR decoys. But it is a diferent story with the seekers of
latest generation missiles (3G) which use infrared diferential
ecartometry and shape recognition, or with the future and
much more expensive colour sensitive discriminating sys-
tems (4G), using staring-plane array detecting photons at
particular wavelengths, now under development and which
will not be felded before 2025 to the best. Luckily, in terms of
proliferation, only the 1G- and 2G-types have been identifed
in the hands of insurgent groups. But for how long? That is a
crucial and puzzling question…
Lately, Washington has been working closely with the tran-
sitional government in Tripoli to take as many of Gaddaf’s
Manpads looted from the country’s stockpiles out of the hands
of the various militia groups in Libya in a move to avoid their
sale on the black market else­where. Approximately 5,000 such
weapons have been secured to date.
“The efort to secure loose,
portable weapons in Libya continues, but there is no frm evidence
that any weapons have traveled outside Libyan borders. We are
continuing our eforts to categorize and assess how many wea­
pons are still at large,”
said Andrew Shapiro, U.S. assistant secre-
tary for political-military afairs. Yet recent operations in Iraq
or Afghanistan have shown that an even simpler weapon can
now hit aircraft fying close to the ground: the Russian RPG-7
antitank rocket launcher almost everywhere to be found.
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ele raramente readquire o alvo. Ao utilizar fares, o alvo pode
fazer com que o buscador confuso adquira e “trave” em uma
nova fonte de infravermelho que esteja rapidamente se afas-
tando do verdadeiro alvo, ao mesmo tempo em que a radiação
modulada do IRCM gera um comando de controle falso no
sistema de rastreamento do buscador. Aqui, o escudo ganha.
Buscadores de mísseis infravermelhos da 1
a
geração geral-
mente usavamuma“cabeça rotativa”e umdispositivomodulan­
do a energia IR, que é então canalizada para um detector. Os
padrões usados diferem de empresa para empresa, de nação
para nação, e de buscador para buscador, mas o princípio per-
manece o mesmo. Ao modular o sinal, o sistema de rastreio
pode dizer onde está localizada a fonte de energia IR, em re-
lação à trajetória de voo do míssil. Todos os buscadores de 1
a
geração dos anos 1960 funcionam dessa maneira. Em projetos
mais recentes (2
a
geração), da década de 1970, o sensor óptico
do míssil irá girar, e uma imagem giratória é projetada em uma
retícula fxa (um modo chamado de varredura cônica) ou em
um conjunto fxo de detectores que geram um sinal pulsado
que é então processado pelo sistema de rastreio.
A maioria dos sistemas de mísseis lançados do ombro
(Manpads) do século passado usam esse tipo de buscador, as-
sim como o fazem muitos sistemas de defesa aérea de curto
alcance e misseis ar-ar (como o onipresente Raytheon AIM-9L,
o Vympel R-73 (mais conhecido como AA‑11 “Archer”) ou o
MBDA Magic 2). Ainda assim, esses mísseis podem ser despis-
tados por chamarizes IR adequados. Porém, a história é outra
com os buscadores de mísseis de última geração (3
a
geração),
que utilizam ecartometria diferencial de ondas infravermelhas
e reconhecimento de formas, ou com os futuros e muito mais
caros sistemas de discriminação sensíveis a cores (4
a
geração),
que utilizam segmentos de sensores que detectam os fótons
em comprimentos de onda especiais, atualmente em desen-
volvimento e que não estarão em operação antes de 2025, na
melhor das hipóteses. Felizmente, em termos de proliferação,
apenas os tipos de 1
a
e 2
a
gerações têm sido identifcados nas
mãos de grupos insurgentes. Mas por quanto tempo? Essa é
uma questão crucial e intrigante…
Atualmente, Washington tem trabalhado conjuntamente
com o governo de transição (CNT) em Trípoli para retirar o
maior número possível de Manpads, saqueados dos estoques
do país, das mãos dos vários grupos de milícias líbios, em um
esforço para evitar a sua venda no mercado negro em outros
lugares. Aproximadamente 5.000 armas do tipo já foram re-
cuperadas até agora.
“O esforço para recuperar armas portáteis
perdidas na Líbia continua, porém, não há evidência sólida de
que as armas tenham saído para fora das fronteiras líbias. Conti­
nuamos nossos esforços para classifcar e avaliar quantas armas
ainda estão desparecidas”,
declarou Andrew Shapiro, secretário
adjunto para assuntos políticos militares dos EUA. Porém, as re-
centes operações das forças aliadas no Iraque e no Afeganis­tão
têm mostrado que uma arma ainda mais simples pode agora
destruir aeronaves voando próximo ao solo: o lançador de fo-
guetes antitanque RPG-7. E, quando se trata de proliferação, o
sitema RPG-7 é fácilmente encontrado em quase toda parte
do globo.
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