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SPACE & SCI ENCE
94
Latin
aero
magazine
Número 3 - 2012
The paper, led by Valeria Cottini, a Cassini associate based at
Goddard, used data collected at a wavelength that penetra-
ted through Titan’s thick haze to see the moon’s surface. Like
Earth, the surface temperature of Titan, which is usually in the
chilly mid-90 K (-183°C), was signifcantly warmer in the late
afternoon than around dawn.
“While the temperature diference – 1.5 K – is smaller than
what we’re used to on Earth, the fnding still shows that Titan’s
surface behaves in ways familiar to us earthlings,”
Cottini said.
“We now see how the long Titan day (lasting about 16 Earth
days) reveals itself through the clouds.”
A third paper by Dominic Fortes, an outside researcher
based at University College London, England, addresses the
Esta imagem é uma composição de várias imagens tiradas durante dois diferentes sobrevoos sobre Titã em 9 de
outubro (T19) e 25 de outubro (T20) de 2006. O grande detalhe circular perto do centro de Titã pode ser o resquício de
um um impacto muito antigo, tendo criado uma cratera. As cadeias de montanhas a sudeste da cratera circular, e a longa
e escura mancha linear a noroeste da área de impacto pode ser resultado de atividade tectônica em Titã, causada pela
energia liberada quando o impacto ocorreu. Tiradas a uma distância média entre 30.000 km e 12.000 km, as imagens
são em diferentes comprimentos de onda: 1.3 μ (mícrons) mostrado em azul, 2 μ em verde e 5 μ em vermelho.
This image is a composite of several images taken during two separate Titan flybys on 9 October (T19) and 25 October
(T20) 2006. The large circular feature near the centre of Titan’s disk may be the remnant of a very old impact basin. The
mountain ranges to the southeast of the circular feature, and the long dark, linear feature to the northwest of the old
impact scar may have resulted from tectonic activity on Titan caused by the energy released when the impact occurred.
Taken at an average distance of about 30,000km and 12,000km, the images are at different wavelengths:1.3 μ (mi-
crons) shown in blue, 2 μ shown in green, and 5 μ shown in red. © NASA
lacunas que revelaram
para a Cassini a visão
do mar de hidrocarbo-
netos, conhecido como
Kraken Mare, e de lagos
circunvizinhos.
“Foto por foto, essas
imagens dão aos cien-
tistas evidências concre-
tas de que atmosfera de
Titã muda com as esta-
ções do ano”,
disse Le
Mouelic.
“Mal podemos
esperar para ver mais
da superfície, em parti-
cular nas terras do norte
cheia de lagos e mares.”
Nos dados recolhidos
pelo mapeamento feito
pelo espectrômetro in-
fravermelho da Cassini
para analisar as tem-
peraturas na superfície
de Titã, os cientistas
viram não só mudanças
sazonais na lua, mas
também viram pela
primeira vez mudanças
de temperatura na su-
perfície durante o ciclo
dia-noite. O trabalho,
liderado por V. Cottini,
uma associada da Cas-
sini que trabalha em
Goddard, utilizou da-
dos coletados em um
comprimento de onda
que penetrou a espessa
névoa de Titã para ver a
superfície da lua. Como
na Terra, a temperatura
da superfície de Titã,
que é em torno de 90 K
(-183°C), foi signifcativamente mais quente no fnal da tarde
do que ao amanhecer.
“Embora a diferença de temperatura
– 1,5 K – seja menor do que aquilo que estamos acostumados
na Terra, a descoberta mostra ainda que a superfície de Titã se
comporta de forma familiar para nós, terráqueos”,
disse Cottini.
“Vemos como o longo dia de Titã (com duração de aproximada-
mente 16 dias terrestres) revela-se através das nuvens.”
Um terceiro documento, de Domingos Fortes, um pes-
quisador do University College London, Inglaterra, aborda
o mistério de longa data da estrutura do interior de Titã e
sua relação com a impressionante gama de características
geológicas de sua superfície parecidas com as da Terra. Fortes
construiu um conjunto de modelos do interior de Titã e com-