Page 6 - Latinaero_magazine_issue_02_apr_may_jun-2012_v1

SEO Version

AVIAÇÃO COMERCIAL
6 Latin
aero
magazine
Número 3 - 2012
O carro na frente dos bois
Air trafc growth will need more airports
É interessante notar que a Boeing projeta um mercado de
US$ 4,5 trilhões para 34.000 novos aviões nos próximos 20
anos, com a frota mundial atual dobrando de tamanho. O
tráfego aéreo comercial poderá crescer a uma taxa anual
de 5% ao longo das próximas duas décadas, com o tráfego
de carga devendo crescer 5,2% ao ano. O mercado de
aeronaves ‘‘
single-aisle’
’ continuará sua robusta ascensão
com o Brasil fazendo a sua parte, assim como certamente
os novos
players
na China e na Rússia. Os ‘‘
widebodies’’
serão responsáveis por quase US$2,5 trilhões do volume
de novas entregas, sendo 40% da demanda por essas
aeronaves de longo alcance provenientes de companhias
aéreas asiáticas. O crescimento robusto na China, Índia e
outros mercados emergentes é um fator importante no au-
mento das entregas esperadas. Além disso, as companhias
aéreas de baixo custo, com a sua capacidade de estimular
o tráfego com baixas tarifas, estão crescendo mais rápido
do que o mercado como um todo. Porém, alguém já ima-
ginou como todo esse tráfego aéreo adicional será tratado,
e a que custo? Onde estão os novos aeroportos, terminais
e rotas aéreas para lidar com esse crescimento de tráfego
constante? Não estamos colocando o carro na frente dos
bois mais uma vez?
It is interesting to note that Boeing projects a $4.5 trillion
market for 34,000 new airliners over the next 20 years as
the current world feet doubles in size. Airline trafc is
forecasted to expand at a 5% annual rate over the next two
decades, with cargo trafc projected to grow at 5.2% per
year. The single-aisle market will continue its robust rise
with Brazil getting its share, as will certainly new players in
China and Russia. Widebodies will account for almost $2.5
trillion worth of new deliveries with 40% of the demand
for these long-range aircraft coming from Asian airlines.
Robust growth in China, India and other emerging markets
is a major factor in the expected increased deliveries. Fur-
thermore, low cost carriers, with their ability to stimulate
trafc with low fares, are growing faster than the market as
a whole. But has anyone yet imagined how all this additio-
nal air trafc will be dealt with, and at which cost? Where
are the new airports, terminals and air lanes to cope with
this constant trafc growth? Aren’t we putting the cart
before the horse again?