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revista
Latin
aero
Number 3 - 2012
www.latinaero.com
Rafale B-305 do Escadron de Chasse et
d’Expérimentation 5/330 ‘‘Côte d’Argent’’ foto-
grafado com um quarteto de bombas guiadas a
laser GBU-12, o armamento de ataque padrão
das forças da OTAN nos dias de hoje.
Rafale B-305 of Escadron de Chasse et d’Expéri-
mentation 5/330 “Côte d’Argent” pictured with
a quarted of GBU-12 laser-guided bombs, the
standard attack weapon of NATO forces today.
© E. Mazzocco - CEAM
Ao final de uma missão do tipo ‘‘battle-
damage-assessment’’ (reconhecimento de
danos impetrados ao inimigo) de quatro sobre
Cyrenaica, o Rafale M-23 da Flottille 12F é visto
aqui prestes a tocar o convés do porta-aviões
C
harles
-
de
-G
aulle
, em estacionado próximo à
costa da Líbia durante a primavera de 2011.
A aeronave está equipada com o pod de
reconhecimento digital Thales AREOS e também
armada com quatro mísseis ar-ar MBDA Mica
guiados por radar.
At the end of a four-hour battle-damage
assessment sortie over Cyrenaica, Rafale M-23
of Flottille 12F is seen about to touch down on
the aircraft-carrier
C
harles
-
de
-G
aulle
, on station
off the coast of Libya during the spring of 2011.
The aircraft is rigged with a centreline Thales
AREOS digital reconnaissance pod and armed
with four radar-guided MBDA Mica air-to-air
missiles. In ten years of sea operations on the
Rafale, the French Navy did not record a single
deck landing problem so well designed is the
aircraft’s deck landing assistance system.
© J. Guiavarch - Marine Nationale
Os motores Snecma M88 e seus siste-
mas tem se destacado pela segurança,
de acordo com o pessoal de manuten-
ção, entrevistados em Saint Dizier, a
bordo do porta-aviões C
harles
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de
-G
aulle
ou em Mont-de-Marsan. Por exemplo,
o tenente-coronel Philippe Saulnier, o
chefe da ESTA 2A/118 em Mont-de-Mar-
san, a unidade de manutenção de base
centralizada, que suporta três tipos de
motores – Atar 9K50 (Mirage F1), M53-P2
(Mirage 2000) e M88 (Rafale) – diz que o
M88 é de longe o menos problemático
e o mais fácil de manter do três, graças à
cadeia de suporte altamente integrada
desenvolvida para a aeronave.
Dos mais ou menos 110 Rafale em
serviço hoje, as perdas totais até a
data (meados de 2012) somam cinco
aeronaves, incluindo quatro somente
da Marinha, todos naufragados no mar
devido a erros humanos durante opera-
ções baseadas no porta-aviões C
harles
-
de
-G
aulle
. Para a Marinha, isso representa
uma taxa de atrito de 0,4 aeronave por
ano, durante um período de dez anos.
A Força Aérea perdeu apenas um Rafale
em seis anos de operações, resultando
em uma taxa de atrito abaixo de 0,2
aeronave por ano, uma taxa muito baixa.
Infelizmente, dois pilotos perderam suas
vida nestes acidentes.
Custo e evolução do programa
Semente de um programa puramente
nacional, o Rafale já custou
aos contribuintes franceses
(em valores de 2011)
exatamente €43,56 bilhões
[R$107 bilhões] (incluindo o
completo desenvolvimento
ao longo dos últimos 25
anos e a modernização
progressiva das estruturas
e sistemas). A evolução do
programa Rafale tem sido
lenta, mas constante.
A atualização dos Rafale do
bloco T2 (48 aeronaves) para
o padrão F3 foi realizada
entre 2008 e 2010. Outras
dez aeronaves do bloco T1
(10 Rafale M) serão atuali-
zadas entre 2014 e 2017,
seguido em 2018 pela
integração do míssil BVR
the centralised base maintenance unit
which supports three kinds of engines
– Atar 9K50 (Mirage F1), M53-P2 (Mirage
2000) and M88 (Rafale) – the M88 is by
far the least troublesome of the trio and
the easiest to maintain thanks to the
highly integrated support chain deve-
loped for this aircraft.
Out of the more or less 110 Rafale in
service today, total attrition to date (mid-
2012) has reached fve aircraft, including
four for the sole Navy, all wrecked at sea
through human mishandling during
operations from FS C
harles
-
de
-G
aulle
. For
the Navy, this represent an attrition rate
of 0.4 aircraft per year over a ten year
period. For the Air Force, only one Rafale
was lost in six years of operations produ-
cing an attrition rate below 0.2 aircraft
per year, a very low rate. Sadly, two pilots
lost their lives in these accidents.
Cost and evolution of the programme
The spawn of a purely national pro-
gramme, the Rafale has cost the French
taxpayers (in 2011currency) exactly
43 567 million euros (this includes the
full development over the past 25 years
and the progressive modernisation of
airframes and systems). Evolution of the
Rafale programme has been slow but
steady. The updating of the tranche T2
Rafales (48 aircraft) to the F3 standard
was performed between 2008 and
October 2010. That of the ten T1 tranche